30 de janeiro de 2012

Pela própria experiência


Nunca tinha ficado desempregada por mais de 1 mês (apesar de eu não gostar de usar esta palavra.. mas é FATO). Comecei minha trajetória profissional aos 18 anos, no Detran, onde trabalhei por 5 anos e meio. Duas semanas depois, fui trabalhar como Estagiária de RH, na FEPAM. Quatro meses depois, na Master Polo Aduana e Logística, como Estagiária de Financeiro, por meio ano. Um mês depois, como Estagiária de Recepção, sendo efetivada depois de 3 meses... até sair 9 meses depois, ficar em casa por um mês e ser chamada a trabalhar no Matone, minha grande realização, onde fiquei por 2 anos e 1 mês.

Na época em que 60% do Matone foi vendido a uma multinacional, estava bem tranquila porque sempre fui otimista, acho que até demais. Alguns colegas faziam terrorismo e eu acreditava que tudo aquilo passaria. Outros concordavam com a minha opinião de que, enquanto estava ali, recebendo minha remuneração em dia, continuaria desempenhando meu trabalho e melhorando sempre. Então, continuei acreditando. Se fosse demitida, a saída era procurar outra oportunidade e tudo estaria resolvido. Vi colegas saindo porque foram em busca de uma nova e melhor oportunidade de trabalho. E outros porque a empresa não os considerou melhores. 

Me perguntava por que alguns colegas organizavam e limpavam suas coisas antes de saírem de férias... dizendo que não sabiam se voltariam.  

Mas é somente quando passamos pela situação, conseguimos "entender" tudo o que víamos e escutávamos. Vesti muito a camisa da empresa, tanto que nem olhei pros lados.. pra concorrência, e me arrependo. Sempre acreditei no meu potencial, e ultimamente tenho me esforçado pra continuar acreditando. Tenho certeza de que tem pessoas em situações muito, mas muito piores que a minha. Chefes de família com 3 ou mais bocas pra alimentar e que recebem bem menos que eu quando estava trabalhando fora. Não posso reclamar do seguro desemprego. É uma mão na roda, mas poderia ser melhor. Para o ser humano, sempre pode ser. 

Sempre perguntei por que não comprar tal produto por 3,00 reais e não por 2,50. Eram só 0,50 centavos de diferença. Hoje eu escolho por 0,10 centavos. E a energia elétrica.. hehehe... a lavação de roupas, os ventiladores ligados... É, tem coisas que a gente só aprende com a própria experiência. Mas, "não se entreguemu pros homi". Tenho saúde, que é o bem mais precioso pra mim. 

2 comentários:

  1. É a vida ensinando a arte de saber viver... Como sempre falo, tu vai logo logo conseguir uma oportunidade profissional e esta certamente será a melhor enquanto tu acreditar. Te adoro mana de coração! Um super beijo.

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  2. Oi Jakinha

    Tudo bem? É o Charles Felipe de São Leo!

    Como estas?

    Abraço meu email é fgwriter@gmail.com

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