Faz um tempão que não escrevo sobre mim aqui... nem sei se ainda sei escrever.. já não sei mais o que expõe a gente, se as palavras expostas num pedaço de papel ou as interpretações alheias, se o jeito que a gente se veste ou como as pessoas nos veem, se as palavras saindo da boca, com aquela confiança na pessoa, ou se a gente, que valoriza muito a amizade e é leal a ela, e acaba se expondo demais. Por que tem que ser assim?
Na verdade, sempre senti que não poderia confiar nela, minha intuição nunca me enganou, e esta sim é a minha verdadeira amiga! E, no fundo, bem no fundo, eu sei porque acabava depositando certas confidências nesta criatura: carência afetiva. Ok, ok. Tu, que me CONHECE, sabe que sou carente. Mas também sabe que todos os dias luto pra melhorar este sentimento, de diversas formas.
Talvez eu esteja fazendo uma baita tempestade em copo d'água... Sim, estou em TPM e desempregada, mas meu coração ainda está ferido. Com isso, aprendo, depois de tanto dar a cara à tapa, e apesar das experiências alheias, que a confiança no outro é construída após diversas demonstrações. É casar o blá-blá-blá com as atitudes, com a intuição, e isso não se dá de um dia pro outro.
A colunista Martha Medeiros tem toda razão: "escrever é mais que terapêutico. Se servir pra nós mesmos e mais ninguém, já valeu!". É organizar os pensamentos, os sentimentos: é uma terapia. Vou continuar escrevendo. Isso só me faz bem. Vem cá, por que parei com isso mesmo? Isso não pode ser menos que importante que qualquer coisa na vida. Pelo menos não na minha.
Eu sempre me encrenco quando espero de mais de alguém.. mas é estranho confiar e não confiar. O que fazer? Pff.. se descobrir me avisa!
ResponderExcluirBjão e te cuida, garota!