6 de fevereiro de 2011

Momentos de RJ

A pedido das pessoas presentes comigo, usarei nomes fictícios.

"Me sinto no RJ", disse eu à tia Rose e seu marido. Às 9:00 de hoje, acordei com A chuvarada, direito a trovoadas e relâmpagos. A tempestade estava tão forte que me assustei e dei um pulo na cama! Como havia combinado de ir à chácara, na festa de aniversário do tio João, liguei pra tia Rose, avisando de que a chuva estava muito forte, e a estrada até a festa é de chão batido, difícil de chegar de carro. Muitos buracos e barro escorrendo. Pois bem, minha tia decidiu vir mesmo assim, até porque sempre fui exagerada.

Minha amiga me levou até o local combinado com a tia e troquei de carro, e a chuva caindo. Ao chegarmos na rua inicial à rua de chão batido, a chuva ficou muito mais forte. A água escorria pelos cantos das ruas e o para-brisa quase não deu conta, isso que estávamos devagar. Alguns carros passavam, tentando se defender do dilúvio, e algumas pessoas correndo, de pés descalços, correndo o risco de contraírem alguma doença, caírem num buraco ou se ferirem com algum objeto. Obviamente não sei o motivo delas, mas será que realmente não vale esperar um pouco?

Ficamos estacionados por bastante tempo. Ainda bem que meus tios têm senso de humor e maturidade pra brincar com a situação. Hoje tive a confirmação de amor: compreensão, paciência e bom humor. 

Enquanto esperávamos amenizar a chuva, ligamos pro meu outro tio, que estava além da gente. Apenas disse que não iria subir, porque a estrada estava inundada. E o pessoal da chácara pediu pra não subirmos. Havia muitos buracos. Então, o que fizemos? Um Tur por Sapucaia do Sul - RS. Conhecemos várias ruas alagadas (hehehe), gente tomando banho de chuva e uma mulher usando um cabo de vassoura pra desentupir um boeiro (assunto pra outro post). Encontramos um restaurante, depois de termos nos perdido. O Mini-espeto estava beeem bom, o problema foi presenciar cachorros famintos do lado de fora. Ao sairmos, a tia deu a carne que nos restou. Realmente, eles estavam com muita fome. (também assunto pra outro post). 

Depois de uma hora, enfim conseguimos sair do bairro Jardim América, ou era  Pasqualini?. Liguei pra minha amiga, moradora do bairro Vila Vargas, em frente ao valão, e soube que estava no segundo piso. O primeiro, estava inundado. 

É. A coisa foi feia. Fizemos uma aventura e tanto. Me deixaram em casa e estou aqui, registrando este momento, com outra lição: não seja exagerado(a) em suas observações, pois é igual a contar uma mentira, quando o assunto for sério, ninguém, ou poucas pessoas, levará em consideração.

Grande beijo!

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