27 de outubro de 2009

Uma visão positiva da morte

Morte. Assunto difícil de ser falado por algumas pessoas e delicado para um texto. Há 16 anos, perdi uma pessoa muito, mas muito importante na minha vida: minha mãe. Na época, foi terrível. Aconteceram outras coisas bem complicadas depois, que me fizeram parar num consultório de psicanálise e procurar o espiritismo, o qual me fez entender o que outras religiões não conseguiram. Foi-me indicada a psicóloga Patrícia, que amo. Ela é maravilhosa e me acompanha até hoje. Atualmente, sou bem resolvida. Tenho certeza de que, quando a minha hora chegar, encontrarei minha mãe e nos abraçaremos muito.

Quando uma pessoa vem adoecendo, é menos difícil. Num acidente, a coisa complica.
Numa doença incurável, a gente acompanha o enfermo, cuida, dá carinho, conversa. Num caso repentino, a gente tem sempre a convicção de que a pessoa voltará pra casa. Por isso, temos de deixar as pessoas com palavras de amor, carinho. Enfim, esse é um tema pra outro texto...

A minha intenção aqui é expressar que no caso de doença, a saudade ficará e amadurecerá com o tempo, e que quem fica, pode ter certeza de que o enfermo descansou, que estará num lugar bem melhor, que sua missão aqui foi cumprida. Vai dar vontade de chorar? Vai, e não tranque. Chore bastante, lamente um pouco pra desabafar e volte à vida, pois ela continua. Quem partiu quer ver bem seus entes. Precisa se desligar daqui, pois terá outro mundo, outra missão.

Então, viva o luto, mas por certo tempo. É necessário ao nosso equilíbrio. Não dá pra sair sorrindo, mostrando felicidade se está com o coração cheio de tristeza. Faz mal à saúde. Se dê uma fase de luto. Depois, siga sua vida, pois ela continua. Mas, se pra ti é difícil, procure ajuda. Não é vergonha alguma. Se tratar é a coisa mais natural que existe. Psicologia é a medicina da alma.

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